Evangelho: Mt 13,54-58
Naquele tempo 54 Chegando à sua terra, Jesus ensinava o povo na sinagoga, de modo que muitos ficavam surpresos e diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não é a chamada Maria? E seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? 56 Não se encontram entre nós todas as suas irmãs? De onde,pois, lhe terá vindo tudo isso?”. 57 E isto lhes era ocasião de escândalo. Jesus, então, lhes disse: “Todo profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e entre os seus”. 58 E não fez ali muitos milagres, porque não tinham fé.
Primeira Leitura: Jr 26,1-9
1 No início do reinado de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, esta palavra de Javé foi dirigida a Jeremias: 2 Assim fala Javé: Toma posição no átrio do Templo de Javé e fala a todas as cidades de Judá, que entram na Casa de Javé para adorar, todas as palavras que eu mandar dizer-lhes, sem omitir nenhuma. 3 Talvez te escutem, apartando-se cada um do seu caminho, de modo que me arrependa da calamidade que pretendo infligir-lhes por causa do seu malvado proceder! 4 Dir-lhes ás: Assim fala Javé: Se não me prestardes ouvidos, seguindo minha Lei que eu coloquei diante de vós, 5 atentando às palavras dos meus servos, os profetas, que persisti em vos enviar, sem que quisésseis ouvi-los, 6 tratarei este Templo como Silo e farei desta cidade maldição para todas as nações da terra. 7 Ora, os sacerdotes e os profetas e o povo em geral ouviram Jeremias proferindo, este discurso na Casa de Javé. 8 Quando Jeremias acabou de proferir tudo o que Javé lhe ordenou dizer a todo o povo, os sacerdotes, os profetas e todo o povo o agarraram dizendo: “Morrerás! 9 Por que proferiste um oráculo em Nome de Javé dizendo: ‘Este Templo será como Silo e esta Cidade devastada e despovoada’?” Então todo o povo se aglomerou sobre Jeremias no Templo de Javé.
Salmo: Sl 68(69),5.8-10.14 (R/. 14c)
R. Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor.
5 Aqueles que à toa odeiam-me são mais do que os meus cabelos. Perversos que me hostilizam são mais fortes que os meus ossos. (Acaso irei devolver aquilo que não roubei?)
8 Por ti é que sofro injúrias e sinto arderem-me as faces. 9 Pois meus irmãos, até eles, estranho me consideram. Os filhos de minha mãe me tomam por forasteiro. 10 O zelo da tua casa devora-me como fogo. O insulto de quem te insulta recai, ó Deus, sobre mim.
14 Ó Deus, na hora propícia dirijo-te a minha súplica. Responda-me o teu amor, que o teu socorro não falhe!