Evangelho: Lc 9,7-9
Naquele tempo: 7 o governador Herodes ouviu falar de todos estes acontecimentos e não sabia o que pensar, porque alguns diziam: “É João que ressuscitou dos mortos”. 8 E outros: “É Elias que apareceu de novo”. E outros ainda: “É um dos antigos profetas ressuscitado”. 9 Mas Herodes disse: “Será João? Eu o decapitei! Então, quem é esse de quem ouço dizer essas coisas?”. E queria vê-lo.
Primeira Leitura: Ecl 1,2-11
2 “Vaidade das vaidades!”, diz Coélet. “Vaidade das vaidades! Tudo é vaidade!”. 3 Que proveito tem o homem de toda a fadiga a que se sujeita debaixo do sol? 4 Uma geração passa, outra geração entra, mas a terra permanece sempre. 5 O sol se levanta, o sol descamba, anelando pelo lugar donde novamente se levantará. 6 O vento sopra para o sul, volta-se para o norte; num contínuo vaivém sopra o vento. 7 Todos os rios desembocam no mar, sem que o mar transborde. Para onde os rios correm, para lá correm sem cessar. 8 Tudo é tedioso. Ninguém pode dizer quanto é tedioso; o olho não se sacia de ver, o ouvido não se enche de tanto ouvir. 9 O que foi é o que será. O que foi feito será refeito: nada de novo sob o sol. 10 Admita-se uma coisa da qual se afirma: “Vê que é nova!”. Já existia nos séculos que nos precederam! 11 Não há memória daquilo que precedeu, tampouco daquilo que sobreveio, e não haverá no futuro.
Salmo: Sl 89(90),3-4.5-6.12-13.14.17 (R/. 1)
R. Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.
3 Podes fazer ao pó voltar os homens, podes dizer: “Voltai, filhos de Adão!”. 4 Mil anos aos teus olhos são como ontem, qual vigília da noite que passou.
5 Qual sonho matutino os arrebatas, assemelham-se à erva que é ceifada, 6 que de manhã floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca.
12 Dá-nos saber contar os nossos dias, e os nossos corações se tornam sábios. 13 Um instante, Senhor! Oh, até quando? Tem compaixão de nós, estes teus servos!
14 Sacia-nos depressa em teu amor, e alegres cantaremos toda a vida!
17 Que o Senhor, nosso Deus, nos abençoe e faça prosperar nosso trabalho!