Evangelho: Mc 7,31-37
31Ele partiu novamente da região de Tiro e voltou por Sidon, em direção ao lago da Galileia atravessando a região das Dez Cidades. 32Trouxeram-lhe certo homem surdo e gago. Rogavam-lhe que lhe impusesse a mão. 33Levando-o à parte, longe da multidão, colocou os dedos nos ouvidos dele e, com saliva, tocou a sua língua. 34Erguendo os olhos ao céu, deu um suspiro e disse-lhe: “Effatá”, isto é, “Abre-te!”. 35E os seus ouvidos se abriram imediatamente, e o nó de sua língua se desatou, de sorte que ele falava corretamente. 36Mas Jesus recomendou que não dissessem nada a ninguém. No entanto, quanto mais insistia, mais eles proclamavam o fato. 37Cheios até ao máximo de admiração, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas! Faz os surdos ouvirem e os mudos falarem!”
Primeira Leitura: Gn 3,1-8
1A Serpente era o mais astuto de todos os animais do campo que Javé Deus fizera. Disse ela à mulher: “Então foi isto mesmo que Deus mandou: Não podeis comer de nenhuma árvore do jardim do paraíso?”. 2Respondeu a mulher à Serpente: “Podemos comer dos frutos das árvores do jardim do paraíso; 3 somente do fruto da árvore, que está no meio do jardim do paraíso, Deus disse: ‘Não podeis dele comer, nem tocá-lo, senão morrereis’”. 4A Serpente disse à mulher: “Nada disso! Vós não morrereis! 5Mas Deus sabe que no dia em que dele comerdes, abrir-se-vos-ão os olhos e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal”. 6A mulher viu que a árvore era apetitosa para se comer, de aspecto atraente e desejável para adquirir a inteligência. Tomou então do fruto e comeu. Deu também ao marido, que com ela estava, e este comeu. 7Abriram-se então os olhos de ambos e reconheceram que estavam nus; coseram folhas de figueira e fizeram tangas para si. 8 Quando escutaram o rumor dos passos de Javé Deus, que passeava no Jardim à hora da brisa do dia, o homem e a mulher se esconderam da face de Javé Deus, no meio do jardim.
Salmo: Sl 31(32),1-2.5.6.7 (R/. 1a)
R:Feliz o pecador que é perdoado, aquele cuja falta foi coberta!
1De Davi. Instrução. Feliz o pecador que é perdoado, aquele cuja falta foi coberta! 2Feliz o que o Senhor vê sem malícia, e já não tem engano em seu espírito! 5Enfim te confessei o meu pecado, já não mais escondi a minha culpa. Disse: “Vou confessar a minha falta!”, e o meu pecado, ó Deus, absolveste! 6Todo fiel, portanto, a ti recorra, ao sentir-se atingido pela angústia. Pois, embora transbordem muitas águas, não poderão chegar onde se encontra. 7Tu me salvas da angústia, ó meu refúgio, em hinos de alegria tu me envolves.